Na noite de 28 de novembro de 2016, o time de futebol Chapecoense se preparava para uma partida contra o Atlético Nacional, em Medellín, na Colômbia. Entretanto, antes de chegar ao destino final, a aeronave que transportava o time e a equipe de suporte colidiu com o morro de Cerro Gordo. Infelizmente, apenas seis pessoas sobreviveram ao acidente.

Na época, a notícia chocou o mundo da bola. Afinal, a Chapecoense era um time modesto, mas que havia conquistado uma classificação histórica para a final da Copa Sul-Americana daquele ano. Todas as atenções estavam voltadas para o pequeno município de Chapecó, em Santa Catarina, que estava em festa pelos feitos de seu time de coração.

As vítimas do acidente foram jogadores, membros da comissão técnica, dirigentes do clube, jornalistas e tripulantes. Muitos desses profissionais tinham família, filhos pequenos, sonhos e projetos pela frente. A tragédia deixou uma lacuna irreparável no futebol brasileiro e latino-americano.

A causa do acidente ainda é objeto de investigação. Entretanto, há indícios de que a aeronave estivesse sem combustível no momento da queda. Além disso, outras irregularidades foram identificadas, como o fato da aeronave não possuir seguro e estar com a manutenção atrasada.

Passados quatro anos do acidente, a dor da perda ainda é sentida pelos familiares das vítimas e pelos torcedores da Chapecoense. O dia 29 de novembro foi instituído como o Dia da Consciência pela Vida, em homenagem às vítimas e como uma forma de sensibilizar as pessoas sobre a importância da segurança na aviação e em outras áreas.

O acidente da Chapecoense foi uma das maiores tragédias esportivas do mundo, e serviu como um alerta para a necessidade de medidas mais rígidas de segurança. Que a memória das vítimas siga viva e possa ser um exemplo para todos nós.